Factors associated with frailty in elderly patients followed up in primary health care
Factores asociados a la fragilidad en ancianos acompañados en la Atención Primaria de Salud
Fatores associados à fragilidade em idosos acompanhados na Atenção Primária à Saúde
Pryscila Ravene Carvalho Oliveira; Vitória Eduarda Silva Rodrigues; Ana Karoline Lima de Oliveira; Francisco Gerlai Lima Oliveira; Gabriela Araújo Rocha; Ana Larissa Gomes Machado
Abstract
Objective: to verify the association between frailty markers and sociodemographic and clinical characteristics in elderly people in Primary Health Care.
Method: cross-sectional research, carried out with 356 elderly people registered in family health units in the Northeast of Brazil. The collection instruments used were the Index of Clinical-Functional Vulnerability and another of socioeconomic and health profile. The data were analyzed by inferential statistics, using the chi-square test, with a significance level of 0.05.
Results: the mean age was 72.85 years (±8.965); 63.8% were female, 39% were at risk of frailty and 22.5% were frail. There was an association between frailty, gender, age group, marital status, education, income, presence of heart disease and hypertension.
Conclusions and implications for practice: the markers of frailty in the elderly showed an association between sociodemographic and clinical characteristics, indicating the need for early screening at the primary health care level.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: Verificar a associação entre os marcadores de fragilidade e as características sociodemográficas e clínicas em idosos na Atenção Primária à Saúde.
Método: Pesquisa transversal, realizada com 356 idosos cadastrados em unidades de saúde da família, no Nordeste do Brasil. Os instrumentos de coleta utilizados foram o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional e outro de perfil socioeconômico e de saúde. Analisaram-se os dados pela estatística inferencial, utilizando o teste do Qui-quadrado, com nível de significância 0,05.
Resultados: A média de idade foi de 72,85 anos (±8,965); 63,8% eram do sexo feminino, 39% apresentaram risco de fragilização e 22,5% demonstraram fragilidade. Houve associação entre fragilidade, sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, presença de doença cardíaca e hipertensão.
Conclusões e implicações para a prática: Os marcadores de fragilidade nos idosos evidenciaram associação entre as características sociodemográficas e clínicas, indicando a necessidade de rastreio precoce no nível primário de atenção à saúde.
Palavras-chave
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Submetido em:
27/08/2020
Aceito em:
11/02/2021