Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
https://www.eanjournal.org/article/doi/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0457
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Pesquisa

Occupational stress in family health teams certified and non-certified with assistance quality seal

Estrés laboral en equipos de salud familiar certificados y no certificados con sello de calidad asistencial

Estresse ocupacional em equipes saúde da família certificadas e não certificadas com selo de qualidade assistencial

Luiza Ferreira Rigonatti Silva; Alessandro Rolim Scholze; Paloma de Souza Cavalcante Pissinati; Janaína Recanello Begui; Maynara Fernanda Carvalho Barreto; Maria José Quina Galdino

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Abstract

Objective: to compare occupational stress in professionals from family health teams certified and non-certified with assistance quality seal by the Primary Health Care Mentoring.

Method: a cross-sectional study carried out with 178 workers from the Family Health Strategy teams of two municipalities in Paraná. The data were collected through a characterization questionnaire and the Job Stress Scale, and analyzed descriptively and inferentially by means of crude and adjusted logistic regression.

Results: professionals linked to certified teams had significantly greater chances of high psychological demand (p<0.001; OR: 3.781) and low social support (p=0.030; OR: 1.896) in relation to those from non-certified teams. Control over work showed no significant difference (p=0.891; ORadj: 1.047). Participants from the certified teams had a higher chance of job strain (p<0.001; ORadj: 4.956) and among those from the non-certified teams, passive work predominated (p<0.001; ORadj: 0.293).

Conclusion: Professionals from teams with quality certification in the provision of services had a greater chance of occupational stress in relation to those linked to non-certified teams.

Implications for the practice: it is imperative that the management models of quality of care consider the health of the workers involved.

Keywords

Occupational Stress; Primary Health Care; Health Personnel; Occupational Health; Quality Management

Resumen

Objetivo: comparar el estrés laboral en trabajadores de los equipos de salud familiar certificados y no certificados con sello de calidad en la atención de la Mentoría de Atención Primaria.

Métodos: estudio transversal con 178 trabajadores de los equipos del plan Estrategia Salud de la Familia de dos municipios de Paraná. Los datos fueron recolectados a través de un cuestionario de caracterización y de la Job Stress Scale, por medio de análisis descriptivo e inferencial, mediante regresión logística bruta y ajustada.

Resultados: los trabajadores vinculados a equipos certificados presentaron probabilidades significativamente mayores de alta demanda psicológica (p<0,001; OR: 3,781) y bajo apoyo social (p=0,030; OR: 1,896) en relación a los de equipos no certificados. El control sobre el trabajo no mostró diferencia significativa (p=0,891; ORaj: 1,047). Los participantes de equipos certificadas obtuvieron una mayor probabilidad de padecer tensión laboral (p<0,001; ORaj: 4,956) y entre los de equipos no certificadas predominó el trabajo pasivo (p<0,001; ORaj: 0,293).

Conclusión: los trabajadores de equipos de salud con certificación de calidad en la prestación de servicios presentaban mayor probabilidad de estrés ocupacional en relación a los vinculados a equipos no certificados.

Implicaciones para la práctica: es imperativo que los modelos de gestión de la calidad de la atención consideren la salud de los trabajadores involucrados.

Palabras clave

Estrés Laboral; Atención Primaria de Salud; Personal de Salud; Salud Laboral; Gestión de la Calidad

Resumo

Objetivo: comparar o estresse ocupacional em trabalhadores de equipes saúde da família certificadas e não certificadas com selo de qualidade assistencial pela Tutoria da Atenção Primária à Saúde.

Métodos: estudo transversal realizado com 178 trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família de dois municípios do Paraná. Os dados foram coletados por um questionário de caracterização e a Job Stress Scale, e analisados descritiva e inferencialmente por meio de regressão logística bruta e ajustada.

Resultados: os trabalhadores vinculados às equipes certificadas apresentaram chances significativamente maiores de alta demanda psicológica (p<0,001; ORaj: 4,164) e baixo apoio social (p=0,048; ORaj: 1,896) em relação aos das não certificadas. O controle sobre o trabalho não apresentou diferença significativa (p=0,891; ORaj: 1,047). Os participantes de equipes certificadas apresentaram maior chance de job strain (p<0,001; ORaj: 4,956) e entre aqueles de equipes não certificadas predominou o trabalho passivo (p<0,001; ORaj: 0,293).

Conclusão: os trabalhadores de equipes de saúde com certificação de qualidade na prestação de serviços apresentaram maiores chances de estresse ocupacional em relação aqueles vinculados a equipes não certificadas.

Implicações para a prática: torna-se premente que os modelos gerenciais de qualidade da assistência considerem a saúde dos trabalhadores envolvidos.

Palavras-chave

Estresse Ocupacional; Atenção Primária à Saúde; Pessoal de Saúde; Saúde do Trabalhador; Gestão da Qualidade

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Submetido em:
11/11/2020

Aceito em:
17/03/2021

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Esc. Anna Nery

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