Autonomy in acupuncture practice by nurses in southern Brazil (1997-2020)
Autonomía en la práctica de acupuntura por enfermeros en la región Sur de Brasil (1997-2020)
Autonomia na prática da acupuntura por enfermeiras da região Sul do Brasil (1997-2020)
Ana Paula Senna Bousfield; Maria Itayra Padilha; Maria Lígia dos Reis Bellaguarda
Abstract
Objective to identify nurses’ autonomy in acupuncture practice in southern Brazil from 1997 to 2020.
Method a qualitative, historical-social study, applying the thematic oral history technique under arguments of sociology of professions defended by Eliot Freidson. A semi-structured script was used for the interview of 18 nurses and one nurse acupuncturist selected in the three states of the federation by snowball technique. Data were collected and analyzed from April 2021 to December 2022.
Results from the thematic content analysis emerged four categories, called: absence of autonomy; pursuit of autonomy; professional autonomy; and autonomy in light of Credentialism.
Final considerations and implications for practice specialist nurses’ autonomy in professional practice is strengthened by specialized knowledge. Validity of the specialty contributes to the regulation of aspects involving nursing as a profession, in addition to boosting the possibility of occupying workspaces and promoting a comprehensive and collaborative approach to healthcare as well as professional training.
Keywords:
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: identificar a autonomia das enfermeiras na prática da acupuntura na região Sul do Brasil no período de 1997 a 2020.
Método: estudo de natureza qualitativa, histórico-social, aplicando a técnica da história oral temática sob argumentos da sociologia das profissões defendida por Eliot Freidson. Foi utilizado roteiro semiestruturado para entrevista de 18 enfermeiras e um enfermeiro acupunturista, selecionados nos três estados da federação pela técnica de snowball. Os dados foram coletados e analisados de abril de 2021 a dezembro de 2022.
Resultados: da análise de conteúdo temática, emergiram quatro categorias, denominadas: ausência da autonomia; busca pela autonomia; autonomia profissional; e autonomia à luz do credencialismo.
Considerações finais e implicações para a prática: a autonomia das enfermeiras especialistas na prática profissional é fortalecida pelo conhecimento especializado. A validação da especialidade contribui na regulação dos aspectos que envolvem a enfermagem como uma profissão, além de impulsionar a possibilidade de ocupação dos espaços de trabalho e promover uma abordagem abrangente e colaborativa no cuidado da saúde, assim como na formação profissional.
Palavras-chave
Referencias
1 Trapp RV. A autonomia da vontade em Kant. Griot: Rev Filosofia [Internet]. 2019 [citado 2025 jul 15];19(3):197-210. Disponível em:
2 Kant I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70; 1999.
3 Freidson E. Profissão médica: um estudo de sociologia do conhecimento aplicado. São Paulo: Editora UNESP; 2009.
4 Bellaguarda MLR, Queirós PJ. Autonomia da enfermeira-enfermeiro expressa na legislação profissional portuguesa e brasileira: estudo documental (1986–2022). Rev Esc Enferm USP. 2023;57:e20230199.
5 Freidson E. Renascimento do profissionalismo: teoria, profecia e política. Tradução de Celso Mauro Paciornick. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; 2019.
6 Silva JL, Trindade LP. Autonomia profissional e trabalho assalariado. Argumentum. 2020;12(1):174-85.
7 Maia NMFS, Silva FAA, Araújo AAC, Santos AMR, Santos FBO, Aperibense PGGS. Contributions of the institutions for the nursing professionalization: integrative review (2010-2020) in the light of freidsonian conceptions. Rev Bras Enferm. 2023;76(1):e20220153.
8 Bellaguarda MLR, Padilha MI, Nelson S. Eliot Freidson’s sociology of professions: an interpretation for Health and Nursing. Rev Bras Enferm. 2020;73(6):e20180950.
9 Pereira Neto A. Eliot Freidson: progression and constraints in the biography of an intellectual. Hist Cienc Saude Manguinhos. 2009;16(4):941-60.
10 Kurebayashi LFS, Oguisso T, Freitas GF. Acupuncture in Brazilian nursing practice: ethical and legal dimensions. Acta Paul Enferm. 2009;22(2):210-2.
11 Cherobin F, Oliveira AR, Brisola AM. Acupuncture and auriculotherapy as non-pharmacological pain relief methods in the childbirth process. Cogitare Enferm. 2016;21(3). http://doi.org/10.5380/ce.v21i3.45152.
12 Bousfield APS, Padilha MI, Bellaguarda MLR, Costa R. A prática da acupuntura por enfermeiras: revisão integrativa. Hist Enferm Rev Eletrônica. 2023;14:e05.
13 Bousfield APS, Padilha MI, Bellaguarda MLR, Costa R. Nursing Process as a potentializer of acupuncture practice. Esc Anna Nery. 2021;25(4):e20200148.
14 Contatore OA, Tesser CD, Barros NF. Acupuncture in Primary Health Care: traditional and medical-scientific approaches in everyday practice. Interface (Maynooth). 2022;26:e210654.
15 Bousfield APS, Padilha MI, Martini JG, Vieira AN. Inclusion of nurses in acupuncture practice in Santa Catarina (1997-2015). Cogitare Enferm. 2019;24(dez). http://doi.org/10.5380/ce.v24i0.66766.
16 Padilha MI, Bellaguarda MLR, Nelson S, Maia ARC, Costa R. The use of sources in historical research. Texto Contexto Enferm. 2017;26(4). http://doi.org/10.1590/0104-07072017002760017.
17 Freitas MTAA. Abordagem sócio-histórica na pesquisa qualitativa. Cad Pesq. 2002;116:2-29. http://doi.org/10.1590/S0100-15742002000200002.
18 Souza VRS, Marziale MHP, Silva GTR, Nascimento PL. Tradução e validação para a língua portuguesa e avaliação do guia COREQ. Acta Paul Enferm. 2021;34:eAPE02631.
19 Meihy JCSB. Manual de história oral. 5ª ed. São Paulo: Loyola; 2006.
20 Bockorni BRS, Gomes AF. A amostragem em snowball (bola de neve) em uma pesquisa qualitativa no campo da administração. Rev Ciênc Empres UNIPAR. 2021;22(1):105-17.
21 Fusch PI, Ness LR. Are we there yet? Data saturation in qualitative research. Qual Rep. 2015;20(9):1408-16.
22 Minayo MCS, Costa P. Fundamentos teóricos das técnicas de investigação qualitativa. Rev Lusof Educ. 2018;40(40).
23 Pereira LF, Rech CR, Morini S. Autonomia e Práticas Integrativas e Complementares: significados e relações para usuários e profissionais da Atenção Primária à Saúde. Interface. 2021;25:e200079.
24 Elahi N, Rouhi-Balasi L, Ebadi A, Jahani S, Hazrati M. Professional autonomy of nurses: a qualitative meta-synthesis study. Iran J Nurs Midwifery Res. 2020;25(4):273-81.
25 Yasin JCM, Barlem ELD, Barlem JGT, Andrade GBA, Silveira RS, Dalmolin GL. Elements of moral sensitivity in the practice of clinical hospital nurses. Texto Contexto Enferm. 2020;29:e20190002.
26 Glória JLS, Silva MS. Nurse autonomy in hospital care. Braz J Health Rev. 2022;5(3):11146-55. http://doi.org/10.34119/bjhrv5n3-265.
27 Bonfada MS, Moura LN, Soares SGA, Pinno C, Camponogara S. Autonomia do enfermeiro no ambiente hospitalar. Enfermagem Brasil. 2018;17(5):527-34.
28 Hermann AP, Fentanes LRC, Chamma RC, Lacerda MR. Autonomia profissional do enfermeiro: revisão integrativa. Cogitare Enferm. 2011;16(3):1024-32.
29 Santos JLG, Erdmann AL. Governance of professional nursing practice in a hospital setting: a mixed methods studies. Rev Lat Am Enfermagem. 2015;23(6):1024-32.
30 Bousfield APS. A prática da acupuntura por enfermeiras na região sul do Brasil no período de 1997 a 2020 [tese]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2023.
Accepted date:
15/07/2025

)