Assessment of applications on women’s sexual and gynecological health
Evaluación de aplicaciones sobre salud sexual y ginecológica de la mujer
Avaliação de aplicativos sobre saúde sexual e ginecológica da mulher
Antônia Carla Gomes da Silva Magalhães; Maria Rayssa do Nascimento Nogueira; Thaimara Sousa Freitas Costa; Nathanael de Souza Maciel; Patrício Ferreira Felício; Leilane Barbosa de Sousa
Abstract
Objective to assess the quality of applications on women’s sexual and gynecological health.
Methodology a four-stage study: objective definition, inclusion and exclusion criteria, search strategy, and assessment; platform search (October 2024); application assessment; and analysis of results. Applications focused on women’s sexual and gynecological health were included, excluding applications for professionals or for use in hospital settings, duplicates, paid or restricted-use applications, or games.
Results of the 741 applications, 32 were included, predominantly applications focusing on the menstrual cycle and with a mean quality score of 3.5. “Cycles: Period & Cycle Tracker” received the highest score (4.6). The texts presented low credibility and low adoption of scientific evidence.
Conclusion and implications for practices the applications analyzed promote self-care but are limited, leaving gaps in other gynecological conditions. There is a need for updated, educational, and evidence-based tools. The applications assessed primarily focus on the menstrual cycle and present minimal or acceptable quality. The gaps found in the results highlight the need for the development of women’s health education technologies.
Keywords
Resumen
Palabras clave
Resumo
Objetivo: avaliar a qualidade de aplicativos sobre saúde sexual e ginecológica da mulher.
Metodologia: estudo com quatro etapas: definição do objetivo, critérios de inclusão e exclusão, estratégia de busca e avaliação; busca nas plataformas (outubro de 2024); avaliação dos aplicativos; e construção dos resultados. Foram incluídos aplicativos voltados para saúde sexual e ginecológica da mulher, excluindo-se aplicativos para profissionais ou de uso em ambiente hospitalar, duplicados, pagos ou de uso restrito, ou voltados para jogos.
Resultados: de 741 aplicativos, 32 foram incluídos, predominando aplicativos com foco no ciclo menstrual e uma média de qualidade de 3,5. O “Calendário Menstrual – Cycles” obteve a maior nota (4,6). Textos apresentaram baixa credibilidade e baixa adoção de evidências científicas.
Conclusão e implicações para a prática: os aplicativos analisados promovem autocuidado, mas são limitados, deixando lacunas em outras condições ginecológicas. Há necessidade de ferramentas atualizadas, educativas e baseadas em evidências. Os aplicativos avaliados focam principalmente no ciclo menstrual e apresentam qualidade mínima ou aceitável. As lacunas encontradas nos resultados trazem a necessidade do desenvolvimento de tecnologias de educação em saúde da mulher.
Palavras-chave
Referencias
1 ONU News. Estudo da ONU revela que mundo tem abismo digital de gênero [Internet]. 2019 [citado 2025 fev 16]. Disponível em:
2 Agência de Notícias IBGE. 161,6 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade utilizaram a Internet no país, em 2022 [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2023 [citado 2025 fev 16]. Disponível em:
3 Oliveira FAF, Barroco SMS. Revolução tecnológica e smartphone: considerações sobre a constituição do sujeito contemporâneo. Psicol Estud. 2023;28:e51648.
4 Pereira CB, Barra DCC, Lanzoni GMM, Boell JEW, Sousa PAF, Sardo PMG. Contribuições dos aplicativos móveis para o atendimento pré-hospitalar: revisão integrativa. Acta Paul Enferm. 2024;37:eAPE00172.
5 Silva AMA, Mascarenhas VHA, Araújo SNM, Machado RS, Santos AMR, Andrade EMLR. Tecnologias móveis na área de Enfermagem. Rev Bras Enferm. 2018;71(5):2570-8.
6 Silva FTM, Kubrusly M, Augusto KL. Uso da tecnologia no ensino em saúde: perspectivas e aplicabilidades. Rev Electron Comun Inf Inov Saude. 2022;16(2):473-87.
7 Universidade Federal do Piauí. Inovações tecnológicas na saúde. Folha PET Digital [Internet]. 2022; [citado 2024 nov 8]:1-9. Disponível em:
8 Nascimento No CD, Borges KFL, Penina PO, Pereira AL. Inteligência artificial e novas tecnologias em saúde: desafios e perspectivas. Braz J Development. 2020;6(2):9431-45.
9 Gama KDA, Silva WA, Ferro SC, Trindade-Filho EM, Silva JC, Ferreira CTL et al. Uso de aplicativo móvel para assistência à saúde mental em ambiente acadêmico: uma revisão integrativa. Rev JRG Est Acad. 2024;7(14):1-15.
10 Resende JVM, Silva JLL, Soares RS, Miranda PS, Costa FS, Abreu WO et al. Mobile apps in healthcare: an integrative review. RSD. 2022;11(11):e278111133481.
11 Bilotti CC, Nepomuceno LD, Altizani GM, Macuch RS, Lucena TFR, Bortolozzi F et al. m-Health no controle do câncer de colo do útero: pré-requisitos para o desenvolvimento de um aplicativo para smartphones. Rev Electron Comun Inf Inov Saude. 2017;11(2):1.
12 Rodrigues JC, Avila MA, Reis FJJ, Degani AM, Tavares de-Arruda G, Driusso P. How does my pain look like? Characterizing dysmenorrhea-related pain using the body map. BrJP. 2023;6(2):145-50.
13 Stoyanov SR, Hides L, Kavanagh DJ, Zelenko O, Tjondronegoro D, Mani M. Mobile App Rating Scale: a new tool for assessing the quality of health mobile apps. JMIR Mhealth Uhealth. 2015;3(1):e27.
14 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Pesquisas por Amostra de Domicílios. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2023 [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2023 [citado 2024 dez 06]. Disponível em:
15 Colodetti R, Prado TN, Bringuente MEO, Bicudo SDS. Mobile application for the management of diabetic foot ulcers. Acta Paul Enferm. 2021;34:eAPE00702.
16 Brasil, Ministério da Saúde. Síndrome do Ovário Policístico: ginecologista do Hospital dos Servidores tira dúvidas sobre a doença [Internet]. Brasília; 2023 [citado 2024 abr 05]. Disponível em:
17 Righi GM, Oliveira CM. Síndrome dos ovários policísticos e sua relação com a microbiota intestinal. Femina [Internet]. 2021 [citado 2024 fev 15];49(10):631-5. Disponível em:
18 Nagamine BP, Dantas RS, Silva KCC. The importance of strengthening the pelvic floor muscles in women’s health. Res Soc Dev. 2021;10(2):e56710212894.
19 Zhaunova L, Bamford R, Radovic T, Wickham A, Peven K, Croft J et al. Characterization of self-reported improvements in knowledge and health among users of flo period tracking app: cross-sectional survey. JMIR Mhealth Uhealth. 2023;11:e40427.
20 Oliveira PJC. Predição de ciclos menstruais com técnicas de machine learning [Internet]. Brasília: IBICT; 2023 [citado 2024 dez 6]. Disponível em:
21 Carvalho P, Leitão A, Pires M, Fernandes J, Salvador D, Madeira FMC. O contributo da utilização das aplicações móveis na gestão da saúde menstrual: uma scoping review. Rev UI_IP Santarém. 2024;12(1):e31733. http://doi.org/10.25746/ruiips.v12.i1.31733.
22 Nichiata LYI, Passaro T. MHealth e saúde pública: a presença digital do Sistema Único de Saúde do Brasil por meio de aplicativos de dispositivos móveis. Rev Eletrôn Comun Inf Inov Saúde [Internet]. 2023 [citado 2024 fev 15];17(3):503-16. Disponível em:
23 Pinheiro TS, Romani AP, Oliveira TR, Fonseca MCP, Simões PW. Avaliação de Soluções mHealth aplicadas à Gestão da Febre Amarela. J Health Inform [Internet]. 2020 [citado 2024 fev 15];12:292-9. Disponível em:
Accepted date:
15/07/2025

)